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O Vício da Loucura

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Queria dizer que te amo. Queria que pudesses estar aqui. Ao pé de mim. Queria que nos sentíssemos e que o tempo parasse. Que o tempo parasse aí, nesse preciso momento em que nos confundimos um no outro. Mas, depois, penso que apenas queria ter a tua presença. Nem que fosse ao de longe, mesmo que não nos falássemos. Queria apenas um momento para te olhar, para observar os teus gestos, para reconhecer a tua expressão, para te ver na simplicidade do teu eu. Na mais profunda pureza do teu ser. Queria tanto que nos pudéssemos encontrar...  É quase como se este meu desejo me levasse a ver-te aqui, à minha frente. Neste preciso momento... Neste preciso momento em que fecho os meus olhos eu consigo descortinar a tua figura. A tua figura imponente, mas, ao mesmo tempo, tão simples, tão singela e tão sincera.... Tão verdadeira. Consigo até recriar o teu olhar. Sim, aquele teu olhar que me prende em qualquer parte em que nós estejamos: seja numa sala recôndida, ou numa rua por ...

A "Loucura" das Praxes, da Inércia e da falta de noção de Regras

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As perguntas nascem daquilo que vemos a acontecer no mundo e no nosso país. E a principal questão que hoje se impõe, e que já foi abordada neste blog, é:  AS PESSOAS ESTÃO LOUCAS? Seria interessante perceber qual a definição no dicionário para a palavra louco . Vejamos estas duas primeiras retiradas do dicionário Priberam ( http://www.priberam.pt/dlpo/louco )  " 1. Que ou quem perdeu a razão; que ou quem apresenta distúrbios mentais. (...)  2. Que ou quem tem um comportamento absurdo, exagerado, contrário ao bom senso ou ao que é considerado razoável. ". Curiosamente, estas definições falam de bom senso e razoável. E voilà ! Aqui está o grande problema daquilo que vivemos hoje em dia. Ninguém sabe o que significa bom senso e razoável . Senão vejamos: - Se as pessoas tivessem noção do espaço onde se movimentam, conseg uiriam perceber quando têm limites a cumprir, porque, infelizmente, ou felizmente (como quiserem!) as regras existem. E se elas existem...

A Loucura da Sensatez

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Como é que se pode definir aquilo que é importante daquilo que não é? Poucas vezes tive necessidade de pensar muito acerca desta questão. As minhas decisões quase que eram inatas. Facilmente conseguia decidir entre aquilo que parecia ter interesse e aquilo que parecia ser completamente acessório. No entanto, há sempre uma vez para tudo. Por isso, talvez não seja de estranhar que, pela primeira vez, pare mais do que dez minutos para pensar sobre o que decidir. Acreditava que, com o passar do tempo, estivesse ainda mais preparada para fazer escolhas. Ou seja, que tivesse uma maior destreza para a fazer. Agora, escolher entre falar sobre o assunto A ou dissecar o assunto B parece ser extremamente difícil.  Sempre baseei as minhas decisões na minha sensatez, que muitos apontam como a minha maior qualidade. Até agora esta sensatez não me deixou ficar mal, conseguindo fazer as minhas escolhas de forma livre, voluntária e com princípios. Por muito que algumas pessoas ...