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A mostrar mensagens de novembro, 2011

Parar?

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Fechar os olhos. Descansar. Dormir profundamente. Acordar. Levantar. Trabalhar. Sorrir. Cansaço. Sorrir.  Deitar. Fechar os olhos. Descansar. Dormir profundamente. Há quanto tempo isso vos acontece? E há quanto tempo isso não me acontece? Pensando bem, faz já algum tempo. Já diziam os outros que o mais chato é quando estamos cansados e não conseguimos dormir. Que verdade... A sensação de chegar ao final do dia. Pousar a nossa cabeça na almoçada e nenhum pensamento, questão, dúvida ou incerteza pairar sobre nós... . Isso parece-me uma miragem. Mas é isso que faz com que estejamos melhor com os outros, com que o nosso sorriso seja verdadeiro, que queiramos estar presentes nas batalhas e sentirmos que somos capazes de ganhar a tudo e a todos. Que somos capazes de ir até ao fim do mundo sem nos cansarmos. Quando os obstáculos começam a aparecer continuamos a pensar que os vamos vencer, que ninguém nos pode parar. Nada está no nosso caminho. E a verdade é que até conseguimos s

Entrevista a um Hipotéctico Jornalista II

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A entrevista a Luis, Jornalista há 25 anos, continua, agora, sob um tema diferente. Sempre pensou que o Jornalismo poderia ser também publicidade? Isso é uma das grandes coisas que não nos ensinam na faculdade. Infelizmente, os meios misturam-se, as mensagens difundem-se com uma rapidez enorme, que nem sempre conseguimos decifrar se aquilo que fazemos é publicidade. Mas isso é uma coisa que se aprende com o tempo... Mas já cedeu alguma vez? Publicitou algo, mesmo de forma disfarçada? Sim. Infelizmente sim. Não me orgulho de o ter feito. Mas, por vezes, o medo de ficarmos sem o nosso trabalho é maior. Se nos recusamos a fazer um desses trabalhos, a probabilidade de ficarmos a um canto é grande. Ainda o faz? Não! Isso foi um erro de início de profissão. Agora não.. Nem pretendo deixar que isso passe facilmente. Já assumi uma outra posição dentro da redação. Isso é um estatuto que se ganha ao longo dos anos, o de poder recusar esse tipo de trabalhos. Acredita que se cedesse e continua

Minoritariamente Honestos

Tempos de crise, tempos de indecisão, tempos de muita confusão. As pessoas andam malucas. Desconfiadas de quem está ao seu lado, pressionadas pelas responsabilidades, fartas e cansadas do mundo onde vivem. É muito difícil não fazermos parte da maioria. Encontrar alguém que não se sinta dessa forma é raro. Se têm uma pessoa dessas ao vosso lado, não a deixam escapar. São pessoas assim, com a sua inconsciência e dose de loucura, que fazem com que continuemos mentalmente sãos. Celebrem o cómico, celebrem as piadas secas, celebrem os risos, celebrem a música, celebrem os irreverentes, celebrem tudo aquilo que foge à norma do vosso quotidiano.Celebrem tudo aquilo que é precisamente o contrário daquilo que vêem todos os dias: dos malfeitores, do chato do teu chefe, dos atrasos dos transporte públicos. Celebrem tudo aquilo que não vos chateia. É estranho olhar para trás e ver o quanto mudámos. Olhar a forma como nos adaptamos às situações adversas, por mais que isso nos custe. Sobreviv