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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

Temos o direito de Matar?

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Um pouco por todo o mundo, as últimas semanas têm sido particularmente caóticas. Bombardeamentos, assassinatos, terrorismo. Morte. Na minha opinião, é, precisamente, a morte que faz com que os dias que têm passado nos sobressaltem. Cada vez que ligamos a televisão e olhamos para um noticiário ficamos à espera de que novas notícias nos venham prender a atenção. Notícias que nos trazem morte. Nunca consegui perceber exactamente porque é que são estas notícias que chamam a maior atenção das pessoas. Seja um acontecimento em que morrem centenas de pessoas de uma só vez, seja um assassinato bárbaro em que o marido mata a mulher, por exemplo. A verdade é que no mundo em que vivemos a violência da morte dá audiências, e isso não é uma novidade. Dizem que tal acontece porque o ser humano tem tendência a prestar atenção a tudo o que é mórbido. Talvez seja verdade e, se for essa a principal razão, isso demonstra como tudo vai mal no mundo em que vivemos.  Quando cheguei a casa, no dia 7 de

Vamos Falando!

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O sentimento de quando deixamos as pessoas de quem mais gostamos é talvez aquele que seja mais difícil de classificar. Ficamos tristes, é certo, mas também sentimos outras emoções para além disso: é um misto de saudade, de alegria e de satisfação que nos flutua no coração. E toda essa parafernália de sentimentos deixa-nos sem saber como lidar com isso. Por exemplo, se dizer "até à próxima" nos deixasse apenas tristes, saberíamos como reagir a isso. Talvez chorássemos, não teríamos vontade de sorrir e as boas memórias não seriam capazes de cobrir essa mesma tristeza. No entanto, este " até à próxima " àqueles a quem tanto queremos deixa-nos diferentes. Senti-mo-nos tristes pela falta de tempo para estarmos junto deles, por mais dias que tivéssemos tido para estarmos por perto, mas também somos capazes de sorrir com todas as boas recordações que construímos ano após ano, visita após visita, férias após férias. As conversas, as brincadeiras, aquilo que fazemo