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A mostrar mensagens de dezembro, 2014

A Todos os que Não me Deixaram Ir

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A 14 de Outubro escrevi um texto neste blog intitulado "Não te vou deixar ir", inspirado numa canção, e no videoclip da mesma, de James Morrison, "I Won't Let You Go". Esse texto é uma pequena história fictícia, onde o mais importante a reter, é a necessidade de nos tempos mais difíceis termos sempre alguém que "não nos deixe ir". Que não nos deixe desistir disto que é a vida. A verdade é que podemos viver, mas já termos desistido da vida... Hoje ao recordar-me desse pequeno texto que escrevi, apercebi-me de que esse foi o curso do meu ano. 2014 resumiu-se a isso mesmo: ter a sorte de ter algumas pessoas que "não me deixaram ir".  Por vezes, recordo-me de quando era adolescente eu me imaginar no futuro. Acreditava, plenamente, que a vida era feita de grandes festas, principalmente com muitos amigos ao meu redor, muita folia e boa disposição. Como costumo dizer que tudo iria ser "uma animação"! Porém, a vida tem-me mostrado o

Voltar ao Nada, Quando já se teve Tudo

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Todos nós já ouvimos frases como "voltar a não ter nada, quando já se teve tudo, é que é difícil". Na verdade, creio que esta é uma das afirmações mais correctas que já podemos ter ouvido ou lido na nossa vida. É evidente que esta é uma realidade que nos supera: quando não temos nada , estamos habituados a viver com nada. Se, de repente, conseguimos ter tudo estamos nas nossas sete quintas e habituamo-nos a ter o que quisermos e até aquilo que não quisermos. Quando chega a altura de descer, novamente, os degraus para o não ter nada , isso é que é difícil. É o mesmo que um sheik deixar de ser sheik e passe a ser um operário. É fácil essa adaptação? Claramente, que não.   Sei bem que, em certos casos, é mesmo necessário "descer de condição" e que esse ajustamento já vem tarde, porém não podemos olhar estas situações de ânimo leve. Confesso que, para mim, se um rico inconsciente, desce para o nível de pobre, não tenho a mínima consideração por essa pessoa, pois,

Confrontar Obstáculos

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A vida é feita de obstáculos. Alguns deles impostos, outros que surgem por um acaso, ou ainda existem aqueles que são causados por nós mesmos ou por terceiros. Os obstáculos são complicados. Mas sabemos que os temos de ultrapassar para que cheguemos a atingir algo, alcancemos o nosso objectivo. E talvez seja aqui onde se encontra o primeiro obstáculo (e um dos mais difíceis de superar): saber qual o nosso objectivo. Parece-me que andar sem rumo é, também, um obstáculo, um empecilho que não nos permite avançar. Se não tivermos nenhum local para chegar, de que forma podemos fazer caminho? É a mesma coisa com os atletas. Existe alguma competição onde os atletas não saibam o caminho a percorrer e qual a meta? Não. Isso não acontece. Isso serve também para percebemos como devemos encarar a vida. Independentemente, da natureza dos obstáculos, para termos uma vida com sentido é preciso, entre outras coisas, que tenhamos um objectivo. É isso que nos vai orientar e nos vai guiar. Se não

O Poder da Raiva e do Sonho

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A raiva é um sentimento poderoso. Ou nos leva a explodir e a dirigi-la a alguém ou se não formos capazes de o fazer, ou não o podermos fazer, ela consome-nos. Rói tudo o que temos cá dentro, principalmente a nossa parte boa. Deixa-nos secos das melhores qualidades do ser humano: a boa conduta, a bondade, a boa disposição, a vontade de comunicar, de sermos livres. Sim. A raiva consome a nossa liberdade. E, se assim é, como podemos ser felizes se não somos livres?  Essa é uma das amarras que o homem tem em seu redor e que não lhe permite chegar aos seus sonhos. São tanto aqueles que ficam pelo caminho com o passar dos anos. Somos feitos daquilo que vivemos, das nossas experiências, daquilo que conseguimos realizar de forma espontânea. No entanto, também somos feitos daquilo que nos impõem, da dor que nos infligem, do sofrimento que carregamos ao longo da vida. Como sempre digo, somos feitos de coisas boas, mas também de coisas más. E, uma delas, é também a raiva. É impossível nunca