Um Olhar Pessoal

Nota Prévia: Pela primeira vez vou falar sobre futebol, por isso, desde já, peço que não me crucifiquem. Isto é apenas a minha opinião, nada de mais e que fique claro que não tenho nada contra ninguém.  Parece que a partida que opôs o Sporting ao Arouca, no dia 6 de Novembro, teve mais história, além dos noventa minutos. No corredor de acesso aos balneários do Estádio de Alvalade a confusão estalou entre o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho e o do Arouca, Carlos Pinho.   Para quem segue o campeonato português, não é difícil lembrar-se das declarações do director desportivo do Arouca que este proferiu na conferência de imprensa, no final da dita partida. Basicamente, Joel Pinho, disse que Bruno de Carvalho não merecia estar no futebol. O director de comunicação do clube verde e branco surgiu de imediato em apoio ao presidente do Sporting, dizendo que quem tinha sido alvo de uma tentativa de agressão, por Carlos Pinho, tinha sido Bruno de Carvalho. Tudo ficou em stand b

Existe sempre um momento que nos faz relembrar que temos de regressar à realidade. O perigo de se viver sempre numa "realidade alternativa" é mesmo esse: o da ilusão. Estar, constantemente, a pensar que vivemos num outro mundo, numa outra vida ou num outro lugar, pode levar-nos a pensar que tudo é possível. Que podemos alcançar qualquer coisa, o universo não é cruel, a sociedade não é canibal. Tomam-se certas atitudes, sem pensar, sonhando que sim, que vamos conseguir!  Mas, essa "recompensa" não chega. Nunca chega. E depois vem o embraço... Sentimo-nos ridículos. Sentimo-nos rídiculos porque nos esquecemos daquilo que somos, daquilo que temos ao nosso redor. Sentimo-nos, até, envergonhados pela nossa estupidez de acharmos que desta vez ia ser diferente. Desta vez, aquele lugar seria nosso, desta vez ele iria olhar para mim, desta vez iríamos ser livres. A realidade chega como um pedregulho que rola de uma montanha e cai-nos em cima e nos esmaga. E, pronto. Aí fica

Nos últimos tempos, um dos assuntos mais falados nas redes sociais foi a carta aberta que Maria Barros, uma jovem estudante , escreveu ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Na carta Maria Barros desabafa o seu drama: não conseguiu entrar no curso universitário que tanto que ria, medicina, por três décimas.   O assun to foi trazido pelos jornais e, como já se sabe, a Internet não perdoa. Foram muitos aqueles que se pronunciaram sobre este tema . Daquilo que li a única pergunta que me fica é: qual a importância real deste assunto para o dar a conhecer a Marcelo Rebelo de Sousa ?   Maria Barros diz que apenas quis desabafar a s ua t risteza, por não conseguir estud ar no seu país, devido às elevadas médias que o s cursos de medicina apresentam ano após ano. Maria Barros apenas queria continua r em Portugal , te r a melhor formação para conseguir alcançar o seu sonho, sem ficar longe da sua família. Porém, a sua nota de candidatura, de 17, 3 valores

( https://www.youtube.com/watch?v=R0hKqe918nc ) Portugal foi atingido por um terramoto.   Sim. Um terramoto, pelo menos na música que por cá se faz . Desculpem, mas para mim é complicado formular um raciocínio completo logo a seguir a ouvir os primeiros acordes… Será que a música tem acordes, não sei bem.   Além de já todos sabermos que a Maria Leal tem problemas em fazer o playback como deve de ser, o que não se percebe , já que essa seria a única forma de parecer que ela sabe o que está a fazer, a letra é desconcertante.    Pensamento proibido, Entrar no teu olhar . Os pensamentos entram nos olhos das pessoas?    E ntroncamentos sem fim? Hum… Isto por si só é já uma charada. Bastava chegar até aqui para perceber que tudo o resto teria o mesmo sentido. É assim o tema, Dialectos de Ternura …   Existem algumas coisas que me fascinam neste mundo e, uma delas , é sem dúvida aquilo que, de um momento para o outro, nos entra em casa e nos deix