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A mostrar mensagens de agosto, 2010

Ahhhhhhhh!

Um Voz incessante percorre o meu caminho. Sempre ao meu ouvido. Como se fosse uma mosca. Apenas a ouvimos e não a conseguimos agarrar. “Olha que é assim que se tem de fazer…” “Se queres viver tens de te sujeitar a certas coisas” “Tu não gostas, mas tens de fazer” “Tens de te integrar e ser como eles” Se as pessoas soubessem o quanto os meus nervos se exaltam cada vez que ouço estas frases... Se soubessem as imagens que me passam pela mente… Principalmente, quando são vindas de pessoas que julgam saber tudo da vida. Que são mais inteligentes. Que são autenticas enciclopédias. Que mudaram quando começaram a trabalhar. Não quero ser assim. Quero ser diferente. É bom ser diferente. É bom mostrar que não partilhamos de certas atitudes. É bom dizer “eu não faço porque não quero”. É bom ter uma postura diferente. Sabe mesmo bem! Tal e qual como quando se chega a um sítio e nós estamos completamente ao contrário da maioria das pessoas. Os outros ficam chocados a olhar. Ficam.. F

Como estás?

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Porque é que a maioria das conversas que iniciamos com os outros começam com a pergunta: Como é que estás? Fazemos isto em várias situações: - quando não sabemos nada da pessoa - quando não a vemos há algum tempo - quando sabemos que está a passar por uma boa fase ou, na pior das situações, - quando sabemos que está mal. É, decerto, uma das maneiras mais simples de começar um diálogo com alguém, mas ao mesmo tempo parece-me tão inútil (e falo contra mim). Todos nós já passamos por situações em que estamos mal e a simples pergunta "como estás" parece-nos um insulto! "Porque raio me perguntam isto?!" Mas mesmo tendo sentido isto, insistimos em fazer esta pergunta aos outros. É uma tentação pensar que a culpa é das outras pessoas. Que nós não devíamos ter a primeira palavra. Que assim que nos encontrassemos, começassem a falar... à vontade. Mas é errado. Às vezes penso que o silêncio é tão mais fácil. Porque temos de estar sempre a falar? A relembrar o passado e a r

Poema Sufocado

Estou farta das obrigações. Estou farta de quem manda Estou farta de quem me puxa E me obriga a Estar onde não quero A fazer o que não quero A ir onde não quero Que poder é este que emana de uma força invísivel De uma voz que não é audível De um olho que tudo julga e vê De uma mão que nos agarra pelo pescoço E nos tira o ar e nos faz olhar para o chão Sai daqui força ardente Que me roda e me repulsa Porquê obedecer-te se a ti nada devo? Não me deste de comer, nem me vestiste Deixaste levar de mim aqueles que queria por perto De ti nada quero, a ti nenhum respeito! A minha raiva está a saltar Queres senti-la?! Sai-me da frente Não me prendas Vais morrer com os anos Vais esvaziar-te em fumo E vais ficar num vazio. Um vazio é igual a nada... E é essa a tua essência: nada! Se não és nada, então porque ninguem te questiona? Julgam-te a dona da verdade e dos costumes. Raios partam aqueles que te deram forma. Deles é a culpa. Foram eles que te c