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A mostrar mensagens de novembro, 2017

Posso Dizer-te Uma Coisa?

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Posso dizer-te que gosto de ti? Posso dizer-to? Assim de forma simples e sem rodeios: gosto de ti. Gosto tanto de ti. Gosto tanto de te ver, de te admirar, de descobrir em ti novos traços. Sim, existem sempre novos traços na tua face, os quais te tornam único.  Gosto tanto de ficar a olhar para ti, a memorizar todas as tuas expressões. Gosto de ficar a olhar para ti a tentar adivinhar o que pensas, o que vês, o que sentes. Gosto tanto de quando me olhas com incerteza, como se não percebesses o que digo. Mas assim que me explico melhor, gosto tanto de ver como suavizas o teu olhar e a tua expressão. Gosto tanto de te ouvir falar, sabias? De aprender contigo, de pensar contigo. Gosto tanto quando partilhamos aquilo que pensamos... Quando tu me contas as tuas histórias, mas também quando deixas espaço para a tua imaginação. Gosto tanto de quando começas a inventar histórias, acontecimentos hipotéticos, confabulações acerca de tudo e de nada. Gosto tanto de imaginar contigo, a

A Ditadura da Monotonia do Tempo

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É tudo tão cansativo. É tudo tão cansativo e extenuante. E tudo piora quando não conseguimos, sequer, fechar os olhos... Fechar os olhos e ignorar tudo o que está à nossa volta, mas, também em nós mesmos, e deixar-mo-nos ir para o sono. Esse sono que, mesmo não sendo descansado, dá-nos a possibilidade de parar de pensar durante umas horas... Eu só queria deixar de pensar... De pensar em tudo, de pensar nada, de pensar em todos e mais alguns... Na verdade, eu queria deixar de pensar em ti. Mas, é tudo tão ofegante, tão esmagador, tão exigente, que não nos dá tempo de recuperar. O tempo não nos dá tempo para parar e deixar de pensar. O tempo apenas nos pressiona para andar mais rápido, para não olharmos para trás, para seguirmos as nossas acções como autómatos, para tomarmos decisões com base naquilo que queremos, com base no nosso ego. O tempo apenas nos pressiona para seguir, independentemente daquilo que sentimos. Independentemente, de nos sentirmos capazes, de nos sent

Prostrados Perante a Vida

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Passamos a vida a tentar. A tentar ter sucesso. A tentar atingir um objectivo. A tentar amar. A tentar ser amados. A tentar ser felizes. Passamos a maior parte da nossa existência em busca de algo que nos faça sentir plenos... Como se não fosse preciso mais nada para sorrirmos, meio estupidamente, apenas e só porque existimos e porque estamos bem. Porque estamos bem assim e não queremos estar de outra forma. Porque estamos em paz, no sítio onde deveríamos estar, junto de quem nos faz sentir completo. E se tentamos toda a vida e não conseguimos chegar aí? Chegar aí, a essa ponto de plenitude, onde a tristeza não tem lugar, onde a frustração não existe, onde a solidão é apenas um mau sonho... E se não conseguirmos aí estar? Estar nesse lugar sereno onde sentimos que nada mais temos de procurar para nos sentirmos assim, a levitar... Constantemente. E se chegamos ao fim sem nada? Sem uma experiência que nos faça sentir humanos, sem nos sentirmos amados, sem senti