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A mostrar mensagens de novembro, 2013

A Obrigação de o Fazer

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Quão chata e deprimente pode ser uma vida em que a maioria das coisas que se faz é por obrigação? Esta pergunta surge no meu pensamento mais vezes do que aquelas que queria. Continuo sem obter uma resposta, porque, na verdade, grande parte do dia a dia de uma pessoa é gerido pelas obrigações. Existem ocasiões em que pouco nos importamos com isso. No entanto, existem outras em que não conseguimos parar de nos importar com isso. Principalmente, se não encontrarmos gosto nas coisas que fazem parte do nosso quotidiano.  "Como Catarina gostava de ouvir música. Era aquilo que mais gostava de fazer. Escutar música fazia com que ela pudesse sonhar. Imaginar outra vida, ir mais além, estar noutros locais ao mesmo tempo. Era uma das poucas coisas que a levava a esquecer tudo o que estava à sua volta. Porém, essa era uma coisa que não podia fazer sempre que queria. O trabalho não o permitia e muitas vezes as preocupações com que chegava a casa não a deixavam descansar e dar-lhe espa

A oportunidade certa para Mentir e dizer a Verdade

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Há sempre um tempo para tudo. Um tempo para dizermos mentiras e um tempo para dizermos as verdades. Mas devemos tomar estas duas iniciativas num lugar e numa altura certa. Tem que se ser dito naquele momento e não depois.  Em coisas ordinárias, como mentir sobre o nosso estado de embriaguez na noite anterior, mentir sobre o local onde dormimos a noite passada, mentir sobre se vamos ou não jantar, apenas porque não queremos chatices. Todas estas mentiras para mim são válidas. Ou seja, o importante é mentir com responsabilidade: tudo desde que essa mentira não ponha ninguém em causa, nem prejudique ninguém. Se chegar a prejudicar alguém que seja apenas a pessoa que mentiu. E o que interessa é que esta mentira seja pensada e dita nestes termos: que haja consciência do que se está a fazer.  Há situações mais sérias. Por exemplo, quando temos de proteger alguém e a mentira é o melhor método para isso temos de ter a coragem para a dizer. Numa situação em que gostamos de algué