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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

O Cair da Máscara

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Tento escrever, não consigo. Máscara... Onde andas tu? Preciso de ti desesperadamente para continuar a sobreviver. Para não falar com ninguém, para mentir, omitir, esquecer. Como te queria esquecer. Fechar os olhos e adormecer... num todo eterno. Não ter de tomar decisões, rir-me sempre. Ai! Como tenho saudades de me rir. De me juntar convosco. De parvoices. Como sinto falta das futilidades. De não pensar... Só quero isso: acordar e nada me lembrar. Sem tretas. Desconhecer preocupações, acreditar em ilusões. Não criar expectativas, sem nada programar. Voltar a ser criança. Ver os desenhos animados a manhã inteira, fazer um ditado e correr no recreio. Ir a casa da amiga, fazer os trabalhos de casa e brincar... brincar... brincar. Sem futuro e sem esperança. De que é que sou feita? De raiva daqueles que se autoproclamam. Dos que prometem e nada dão. Daqueles que comem da mão de quem trabalha todos os dias. Dos tristes que pedem, dos que nada fazem, dos mentirosos e dos