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A mostrar mensagens de novembro, 2010

A Vida Foi-lhes Cortada Pelo Pé

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A guerra mata. A guerra serve interesses. A guerra protege. A guerra ataca. A guerra destrói. A guerra fere. A guerra muda. Primeiro Ataque. Primeiro contra ataque. Estado de Sítio. Prolongam-se os mútuos ataques. Mortos. Dinheiro. Negociações. Fim. A guerra acontece em certos locais muitas vezes esquecidos pelos outros. Mas não por aqueles que lá têm algum interesse: seja territorial, económico ou político. As invasões apenas acontecem por interesses. Não é pelo ingénuo sentimento patriótico que nos incutem. Tretas. Esse nacionalismo fervoroso, que nos faz crer que somos melhores do que qualquer outra nação, faz crescer em nós o desejo de fazer calar, de nos vingarmos e de partir rumo ao objectivo comum: partir para o combate. Vangloriarmo-nos aos céus para que todos os indivíduos da sociedade acreditem que é isso que se tem de fazer. Tudo isto é-nos impingido por uma valiosa e bem estudada propaganda. O povo acredita, ou pelo menos a maioria. Há uns que se retraem, porque preferem...

"Atulhanço" e "Falhanço"

Num dia como hoje penso porque temos a necessidade de nos atulhar. Sim. É verdade. Passamos a vida a entulhar-nos. De pensamentos sobre o que nos aconteceu, o que nos está acontecer e o que nos irá acontecer. De tristezas connosco próprios e com os outros. De problemas em casa, no trabalho. De compromissos que nunca cumprimos. De Desejos realizados, mas também os nunca realizados. De sonhos que nunca virão a chegar a ser uma realidade. Podia continuar com a lista. Mas fico-me por aqui. Cheguei onde queria. São eles que permanecem na minha mente. Os sonhos. Esses que imaginamos... Vezes sem conta. Que nos perseguem todo o dia. Basta pararmos um segundo para nos voltarmos a concentrar neles. Em todos os seus pormenores, em todos os seus detalhes, em todos os gestos que se fariam e em todos os momentos em que isso acontecia. A sua irrealidade da-nos uma inquietude, um fervilhar no estomâgo. Uma dor de cabeça. Os olhos baixam e as mãos elevam-se, para apoiar a cabeça q...

Um noite de Rock no MusicBox

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Mais um dia de trabalho cheio de encontrões e de complicações.  Depois de um dia em que fomos observados até à exaustão e de já estarmos acordados desde as 8 da manhã e de andar quilómetros.... A noite pedia diversão. Às 23horas o Cais do Sodré estava calmo. Nem parecia estarmos numa das zonas da noite de Lisboa mais conhecidas. A fila para entrar no Musc Box não existia, mas a expectativa de ver a sala cheia era grande. Esperava-se que a música ia começar a soar daí a meia hora. Mas, como já é habitual, houve ainda algum tempo para as pessoas se acomodarem, pedirem um copo, reverem amigos e conversarem sobre o quotidiano. Acima de tudo foi tempo de conviver, sempre ao som do Dj Billy , que passou clássicos do punk-rock, mas também músicas recentes. Um ambiente que animou quem estava, mas também as pessoas que começavam a chegar.  De repente: movimentações no palco. Um toque de bateria. Um acorde de guitarra. Será q...