Vulnerável IV
- Tens de ir, não há mais ninguém. Esta é a tua oportunidade. - Mas que raio vou pra lá fazer?! - quando fico nervosa tenho o péssimo defeito de explodir por tudo e por nada... Ainda mais se me querem pressionar a fazer algo que não desejo. E estar perto daquela unidade é mesmo aquilo que eu não quero... de todo. - É uma ordem. Não há aqui mais ninguém e só quero que vás perceber porque razão as pessoas se juntaram ali à volta da unidade. Merda. Porque é que me estão a colocar nesta situação? Há já algum tempo que eu queria sair daquele jornal e fazer outras coisas. Mas, vai-se lá saber porquê fui ficando... Mesmo a tempo de me colocarem nesta trapalhada. Suspiro e aceno. Olho para os papéis que estão na secretária de um outro jornalista que segue as ações do exército e leio o cabeçalho: "A Unidade Bombista". Congelo. Leio as primeiras linhas do rascunho e sei que o jornal vai publicar aquilo... Mesmo que só tenha ouvido um lado da história. Em menos de nada, estou onde o jor