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A mostrar mensagens de julho, 2018

Estarei Sempre à Tua Espera

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Estarei à tua espera. Sempre. Sabias? Estarei sempre à tua espera na ombreira da porta, a ver-te chegar, cansado mas feliz por retornares a casa. Terei a minha cabeça encostada à madeira clara que adorna a nossa porta, a entrada da nossa casa. Irei sorrir ao ver-te chegar perto de mim. Há algo de único cada vez que te vejo assim, com esse leve sorriso de boas-vindas, de tranquilidade... De harmonia. Estarei sempre à tua espera sentada, junto à praia de que tanto gostamos. Olharei para o mar de onde surges. O teu cabelo molhado realça o azul dos teus olhos. Estás distraído, espero que seja por estares confuso, por não me estares a ver... Quando estás sem saber o que fazer, franzes o sobrolho e coças o nariz. Estás a fazer isso, neste preciso momento. Estarei sempre à espera de que me pegues a mão... Que me toques com os teus dedos. Que me faças arrepiar a pele com esse simples toque. Dar-te-ei a mão e deixarei que me leves para o meio da sala para que possamos dançar os

Conto I

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- Lembras-te de quando aqui chegámos? Interrompo o nosso silêncio. Sentados num pequeno muro, à volta daquele campo de terra batida que tanto lhe diz. Tenho o meu queixo encostado ao seu ombro, o cheiro dele continua a ser aquilo que mais me acalma. Fecho os olhos e suspiro, roçando a minha face na sua antes de levar a minha cabeça ao seu ombro. - Parecia tudo tão estranho... Estranho por não me sentir assim há tanto tempo.  Ele maneia a cabeça e solta um pequeno sorriso à luz do sol que irradia sobre nós, deixando o castanho daquela terra, que ainda de manhã era lama, ainda mais brilhante. É assim aquela terra. Inconstante, mas, ao mesmo tempo, tão natural. Talvez seja isso que o torne apaixonado por aqueles tons quentes de final de dia ou da chuva que cai apesar do calor que se impregna na nossa pele. Levo a minha mão ao seu braço desnudo e sinto a sua pele macia com os meus dedos. - A liberdade é meia estranha, não é? Ele coloca a sua mão sobre