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A mostrar mensagens de setembro, 2024

Vulnerável VI

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Em Novembro não se encontra muita gente na praia. O Estoril apresenta-se estranhamente calmo, com poucas pessoas. O céu está cinzento, mas não parece que vá chover. O vento é capaz de gelar as orelhas, mesmo assim, arriscamo-nos a ir para a areia. Esta é uma das raras vezes em que ele usa uma roupa de civil.  Deixou-me surpresa quando me acordou a meio da manhã e disse que era bom sairmos de casa. Ainda mais surpreendida fiquei quando vi as horas, passava das onze da manhã e vi-o descontraído. Afinal, era verdade, pelo menos o telefone não tinha tocado, ele estava mesmo fora da unidade hoje. Ainda pensei que isso mudasse até sairmos de casa e o toque de telefone desse o sinal de que teríamos de adiar o que quer que fôssemos fazer. Mas, ao contrário de todas as expectativas, o telefone não tocou. O seu blusão castanho quase que o faz passar despercebido, no entanto, aos meus olhos, ele mantém uma feição inconfundível. Fixado no mar, o seu olhar está perdido e pergunto-me no que estará a